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3R Petroleum (RRRP3) despenca 6% com queda do Brent e após dados de produção

No mês passado, a petro junior registrou uma produção consolidada de 31,047 mil boed

Foto: Shutterstock/curraheeshutter

A ação ordinária da 3R Petroleum (RRRP3) é a principal baixa do Ibovespa nesta terça-feira (14), refletindo a queda de mais de 2% no barril do Brent no mercado internacional, além de uma produção de janeiro um pouco abaixo da estimativa do Goldman Sachs.

No mês passado, a petro junior registrou produção média de 31,047 mil boed (barris de óleo equivalente por dia) nos campos em que a companhia possui participação.

Deste total, 23,086 mil boed cabem exclusivamente à 3R – volume 8,9% menor que o observado em dezembro, embora mais de duas vezes maior que o registrado em janeiro de 2022.

Em relatório, os analistas do Goldman Sachs afirmam que esperavam um nível de produção mais parecido com o de dezembro do ano passado, e que a forte expansão em relação a janeiro de 2022 resultou principalmente da adição de novos campos à carteira de ativos da empresa.

O banco possui recomendação de compra para a 3R, com preço-alvo de R$ 66,50, um upside de 53,6% em relação ao fechamento desta segunda-feira (13).

“O preço das ações da 3R deve ser o mais dependente de dados mensais de produção e, portanto, o resultado de hoje pode levar a uma reação ligeiramente negativa do preço das ações”, diz o banco.

Brent em baixa

Além dos dados de produção de janeiro, a queda do barril do petróleo tipo Brent ajuda não só na baixa das ações da 3R, como na de petrolíferas brasileiras como um todo.

No início da tarde, o barril do Brent no mercado futuro da ICE operava em baixa de 2,18%, a US$ 84,70, refletindo a decisão dos Estados Unidos de vender as reservas de petróleo. Na B3, a ação da 3R despencava 6,01%, a Prio desabava 3,01% e a PetroReconcavo (RECV3) caía 1,77%. A Petrobras (PETR3; PETR4), por sua vez, tinha queda de 0,53% tanto nas ações ordinárias quanto nas preferenciais.

Em comunicado, o Departamento de Energia dos EUA anunciou o plano de vender 26 milhões de barris de petróleo bruto de sua reserva estratégica de petróleo no ano fiscal de 2023, como exigido pelo Congresso americano. A entrega deve acontecer entre 1º de abril a 30 de junho.

Em 2022, o presidente Joe Biden autorizou a redução da reserva estratégica, num esforço para compensar problemas de abastecimento gerados pela invasão da Ucrânia pela Rússia, que gerou um boom nos preços.

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