Nesta segunda-feira (29), o índice Ibovespa abriu o pregão renovando sua máxima intradia, com 1,17%, aos 147.151 pontos. O início da semana é marcado por uma combinação de indicadores econômicos domésticos e eventos políticos internacionais, que influenciam o humor do mercado. Investidores acompanham dados de emprego e inflação no Brasil, a agenda de autoridades locais e a situação nos Estados Unidos, onde há risco de paralisação do governo federal.
No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da Conferência Itaú Macro Vision, onde o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também fará palestra. Antes, Galípolo participa da abertura do Encontro Firmus 2025. O dia ainda terá divulgação do IGP-M e da confiança de serviços pela FGV, nota de política monetária, pesquisa Focus, dados do Caged e do Governo Central, todos indicadores que podem afetar a percepção sobre a Selic e a atividade econômica.
Nos Estados Unidos, investidores observam a reunião de Donald Trump com líderes democratas e republicanos no Congresso para discutir a prorrogação do financiamento do governo. Sem acordo, a paralisação teria início na quarta-feira, coincidindo com a entrada em vigor de novas tarifas sobre caminhões pesados, medicamentos patenteados e outros produtos, o que gera incertezas sobre a divulgação de indicadores econômicos, incluindo o payroll.
Os preços do petróleo recuavam nesta segunda-feira, pressionados pela expectativa de aumento da produção da OPEP+ em novembro, enquanto o minério de ferro na China fechou em baixa, influenciado pela fraca demanda por aço e estoques elevados nos portos. O Boletim Focus trouxe cortes nas projeções para câmbio e inflação em 2025, reforçando a cautela do mercado.
No Brasil, o Caged de agosto deve mostrar criação de cerca de 182 mil vagas formais, indicando continuidade na expansão do mercado de trabalho e reforçando a percepção de força econômica. Esses fatores combinados influenciam as apostas sobre a política monetária brasileira e as perspectivas para a Selic ainda em 2025.
Por volta das 10h44, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:
Altas
- Magalu (MGLU3): +4,02%
- CSN (CSNA3): +3,50%
- CSN Mineração (CMIN3): +3,20%
Baixas
- Braskem (BRKM5): -3,99%
- PetroRecôncavo (RECV3): -0,85%
- Petrobras (PETR3): -0,83%
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