Ibovespa recua com pressão de petroleiras e conflito no Oriente Médio

O Ibovespa fechou esta sexta-feira, 18 de outubro, em queda de 0,23%, aos 130.499 pontos, pressionado pelo recuo das ações de petroleiras. O desempenho negativo foi impulsionado pela queda nos preços do petróleo. A desvalorização da commodity está ligada ao agravamento dos conflitos no Oriente Médio, envolvendo Israel e países vizinhos, após a confirmação da morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, o que gerou especulações sobre o fim da crise geopolítica.

As ações da Petrobras foram afetadas, com os papéis ordinários (PETR3) recuando 0,54%, a R$ 40,37, e os preferenciais (PETR4) caindo 0,27%, a R$ 36,83. Outras empresas do setor também sofreram perdas, como Petrorecôncavo (RECV3), que desvalorizou 2,29%, PRIO (PRIO3), com queda de 1,22%, e Brava Energia (BRAV3), que registrou um recuo de 3,53%.

A Vale (VALE3), maior peso no índice, teve queda de 0,35%, a R$ 60,55, impactada pela baixa de 1,55% nos preços do minério de ferro na Bolsa de Dalian, na China, onde novos dados econômicos foram divulgados. O PIB chinês cresceu 4,6% no terceiro trimestre de 2024.

Entre as maiores perdas, destacaram-se as ações de empresas cíclicas, sensíveis ao aumento dos juros futuros. Carrefour (CRFB3) liderou as quedas, com recuo de 4,25%, enquanto Vivara (VIVA3) e GPA (PCAR3) caíram 3,15% e 3,06%, respectivamente.

Na ponta positiva, Marfrig (MRFG3) registrou a maior alta do dia, subindo 5,97%, após o Goldman Sachs iniciar a cobertura do ativo com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18,10. A Minerva (BEEF3) também avançou, com alta de 3,12%.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim: