Ibovespa recua com Azul (AZUL4) liderando perdas e frigoríficos em baixa

Nesta segunda-feira, 02 de setembro, o Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em queda de 0,81%, atingindo 134.906 pontos.

As ações da Azul (AZUL4) lideraram novamente as perdas do índice, com uma desvalorização de 18,18% a R$ 4,41 por ação. Na última quinta-feira (29), os papéis da companhia aérea já haviam caído 24,14% após uma notícia da Bloomberg apontar que a empresa estaria considerando diversas opções para lidar com sua dívida iminente, incluindo um possível pedido de proteção contra credores. A Azul esclareceu que a informação foi mal interpretada e destacou estar em negociações ativas com seus principais stakeholders para otimizar sua estrutura de capital.

No setor de frigoríficos, o cenário também foi negativo. As ações da BRF (BRFS3) recuaram 6,02%, seguidas por Marfrig (MRFG3), com queda de 4,26%, Minerva (BEEF3), que caiu 3,34%, e JBS (JBSS3), com recuo de 2,06%. O movimento de queda nesses papéis foi influenciado pela alta recente na curva de juros futuros (DIs), refletindo as expectativas de novos apertos monetários pelo Banco Central nas próximas reuniões do Copom. Além do aumento na curva de juros, os papéis também reagem à liquidez reduzida no mercado devido ao feriado nos EUA, já que as companhias de proteínas têm grande exposição ao mercado norte-americano.

As ações da 3R Petroleum (RRRP3) fecharam em alta de 1,97% a R$ 26,89 por ação, ocupando a segunda posição entre as maiores valorizações do dia. A empresa anunciou que, como resultado da incorporação da Enauta, a nova companhia se chamará Brava Energia, e suas ações passarão a ser negociadas sob o ticker BRAV3 a partir do dia 09 de setembro de 2024.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim: