O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (26) em queda de 0,96%, aos 124.769 pontos. O recuo foi influenciado pelos dados do Caged, que mostraram a criação de 137.303 empregos com carteira assinada em janeiro de 2025. Embora o número tenha superado com folga a mediana das projeções (50.500 vagas), ele representa uma desaceleração de 20% na comparação anual. O resultado reforçou preocupações de que um mercado de trabalho aquecido possa pressionar a inflação e manter os juros elevados por mais tempo, um cenário desfavorável para ativos de maior risco, como as ações.
Entre os destaques corporativos, o IRB (IRBR3) registrou um lucro líquido de R$ 182,35 milhões no quarto trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 200,23 milhões reportado no mesmo período do ano anterior. No entanto, o forte aumento das despesas administrativas gerou preocupação no mercado, levando as ações da companhia a uma queda expressiva de 18,26% no pregão.
Investidores também aguardam a divulgação do resultado anual da Petrobras (PETR3; PETR4), que será publicado após o fechamento do mercado.
No cenário de commodities, o petróleo recuou, pressionado por discussões sobre tarifas de importação nos Estados Unidos e pelas negociações relacionadas à guerra na Ucrânia.
As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:
Altas
• Ambev (ABEV3): +5,50%
• Gerdau Metalúrgica (GOAU4): +2,13%
• Gerdau (GGBR4): +2,02%
• CSN (CSNA3): +1,87%
• Marfrig (MRFG3): +1,53%
Baixas
• IRB (IRBR3): -18,26%
• WEG (WEGE3): -8,68%
• MRV (MRVE3): -7,84%
• Azul (AZUL4): -7,81%
• Telefônica Brasil (VIVT3): -7,05%
EUA
Os principais índices de Nova York encerraram o dia sem direção única:
• Dow Jones: -0,43%
• Nasdaq: +0,26%
• S&P 500: +0,01%
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