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Rio Tinto espera produzir mais minério de ferro em 2022, se Covid-19 não atrapalhar

Aumento em casos da doença na Austrália pode estragar planos da companhia se resultar em afastamento de funcionários

A mineradora australiana Rio Tinto, uma das principais concorrentes da Vale (VALE3), registrou queda tanto na produção quanto na venda de minério de ferro no ano passado. Em 2022, a empresa acredita que pode aumentar a oferta do produto, mas somente se conseguir evitar que a pandemia de Covid-19 afete suas operações.

No quarto trimestre de 2021, a produção de minério de ferro da Rio Tinto nas minas de Pilbara, na Austrália, caiu 2% em relação a um ano antes, para 84,1 milhões de toneladas. As vendas diminuíram 5%, também para 84,1 milhões de toneladas.

Em todo o ano de 2021, a produção de minério de ferro da Rio Tinto caiu 4%, para 319,7 milhões de toneladas, enquanto as vendas diminuíram 3%, para 321,6 milhões de toneladas. A empresa atribuiu o declínio ao volume elevado de chuvas no primeiro semestre do ano passado. Também citou atrasos em novos projetos.

Neste ano, a Rio Tinto espera produzir de 320 milhões a 335 milhões de toneladas de minério de ferro, mas afirmou que esta previsão baseia-se num cenário sem impactos decorrentes da pandemia de Covid-19.

“Nossa estimativa presume que o andamento da pandemia não leve a restrições impostas pelo governo e a uma disseminação geral e prolongada de casos relacionados a novas variantes altamente contagiosas e de alta severidade”, disse a empresa, afirmando que, se isso levar a afastamentos de funcionários dela ou de fornecedores, a produção pode descumprir a projeção.

A Austrália, assim como vários outros países, passa por uma nova onda de infecções de Covid-19, um reflexo da disseminação de uma variante mais contagiosa do coronavírus, chamada Ômicron. Na última semana de dezembro, o país registrava cerca de 20 mil novos casos da doença diariamente, mas nesta semana este número aumentou mais de cinco vezes, superando os 100 mil novos casos diários.

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