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Azul e Latam encerram acordo de voos compartilhados

A parceria, conhecida no mercado como codeshare, permitia que as companhias aéreas vendessem passagens para voos da concorrente e ganhassem uma comissão com isso

A Azul informou na última segunda-feira, 24, que a parceria firmada com a Latam em junho do ano passado para racionalizar a malha durante a crise chegou ao fim.

A parceria, conhecida no mercado como codeshare, permitia que as companhias aéreas vendessem passagens para voos da concorrente e ganhassem uma comissão com isso.

De acordo com as empresas, o acordo será efetivamente encerrado em 90 dias, a partir do dia 22 de agosto.

Enquanto a Latam afirma em nota que o resultado do compartilhamento de voos ficou “aquém das expectativas”, o CEO da Azul, John Rodgerson, diz que o encerramento do codeshare, pela concorrente, é “uma reação ao processo de consolidação [do mercado]”.

No documento enviado à CVM, a Azul informou que a consolidação é uma tendência do setor no pós-pandemia e que a companhia aérea está em uma posição forte para liderar um processo nesse sentido, o que indica que a empresa está disposta a comprar a Latam.

Em complemento, a Azul ainda disse que contratou consultores e está estudando ativamente as oportunidades de consolidação da indústria.

“A Azul está emergindo desta crise em uma posição de liderança em termos de liquidez, recuperação de malha e vantagens competitivas. Nossos planos não mudaram e estou confiante de que estamos na melhor posição para buscar alternativas estratégicas neste momento”, afirmou Rodgerson.

Contudo, uma possível compra da Latam Brasil pela Azul poderia enfrentar resistência por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), já que a empresa resultante concentraria 60% do mercado.

Foto: Azul/Divulgação

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