Bolsas de valores no mundo: o que esperar para julho

shutterstock/Vintage Tone

Prever o futuro do mercado de ações com total certeza é impossível, nem mesmo os maiores analistas conseguem isso. 

Mas, para ajudá-lo a ter uma ideia do que esperar da bolsa de valores em julho de 2024, separamos algumas informações relevantes e as análises de alguns especialistas.

Contexto econômico atual

Em junho, o Ibovespa encerrou com um leve avanço de 1,48%, acumulando o segundo mês positivo em 2024. No entanto, no acumulado do primeiro semestre, o índice ainda registra perdas de cerca de 8%.

A inflação continua sendo um ponto de atenção, mas há expectativas de que ela comece a ceder nos próximos meses. O Banco Central mantém a política de elevação da taxa Selic para combater a inflação, o que pode resultar em um ritmo mais lento de crescimento econômico. 

Tendências globais

O cenário internacional também apresenta desafios. A guerra na Ucrânia continua a impactar os preços das commodities e a economia global. 

O Federal Reserve dos EUA deve manter a tendência de aumento dos juros para combater a inflação, o que pode afetar os mercados emergentes, como o Brasil. 

Essas tendências globais têm um efeito direto nos mercados locais, influenciando as estratégias de investimento e as expectativas dos investidores.

Perspectivas para o mercado interno

No Brasil, o contexto econômico é afetado tanto pelas políticas internas quanto pelas influências externas.

 A retirada de investimentos estrangeiros da B3 é um reflexo dos juros mais altos nos Estados Unidos. 

O saldo negativo da Bolsa de Valores brasileira no fim de maio, embora tenha mostrado uma pequena recuperação no mesmo mês, ainda é uma preocupação para os investidores locais.

Setores em foco

A recomendação para julho reflete o interesse contínuo em buscar retornos mais consistentes através de dividendos. 

As ações pagadoras de dividendos mais recomendadas para o mês de julho incluem Telefônica Brasil (VIVT3), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3) e BB Seguridade (BBSE3). 

A diversificação é uma estratégia-chave, considerando a volatilidade do mercado e as incertezas econômicas.

Próximas semanas

As próximas semanas serão desafiadoras por causa da perspectiva de manutenção das taxas de juros elevadas nos EUA para conter a inflação.

 No Brasil, a expectativa é de que a taxa Selic permaneça em níveis elevados por um período prolongado. Problemas fiscais continuam a ser uma grande preocupação, impactando a confiança dos investidores. 

A volatilidade e as incertezas globais destacam a importância de estratégias de investimento cautelosas.

A seguir, veja algumas informações detalhadas sobre as recomendações para este mês:

  • Telefônica Brasil (VIVT3): recomendação 7, variação no mês anterior: -8,53%
  • Petrobras (PETR4): recomendação 6, variação no mês anterior: -3,65%
  • Vale (VALE3): recomendação 6, variação no mês anterior: -0,14%
  • Banco do Brasil (BBAS3): recomendação 6, variação no mês anterior: -1,09%
  • BB Seguridade (BBSE3): recomendação 5, variação no mês anterior: 0,31%

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