Para CNI, PIB pode sofrer retração de até 7,3% se políticas econômicas não forem efetivas

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou nesta segunda-feira (11) que o grau de sucesso das medidas econômicas para reduzir os impactos da pandemia de Covid-19 será determinante para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020.

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Diante disso, o estudo Informe Conjuntural traça três cenários para 2020: um pessimista, um base e um otimista. Em todos eles, a economia brasileira encolherá, refletindo a retração já observada em março.

Segundo a CNI, o cenário mais provável é o de base, em que a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil cai 4,2%. A previsão pré-coronavírus, feita em dezembro de 2019, era de crescimento de 2,5% neste ano.

Essa queda ocorrerá se as políticas de auxílio econômico forem suficientes para impedir a insolvência de um número grande de empresas e evitar, de forma significativa, a redução da renda das famílias durante o isolamento social, que começaria a ser flexibilizado neste mês de maio.

“A expectativa é de que as medidas econômicas para enfrentar a crise vão, neste cenário, possibilitar uma recuperação mais rápida, impedir a falência de um grande número de empresas e o aumento significativo do desemprego, além de reduzir os impactos sobre problemas logísticos, falta de insumos e sobre o emprego e, assim, possibilitar uma recuperação mais rápida”, explica o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Na avaliação da CNI, o Estado precisa continuar na busca pela redução da dívida pública, comprometido com o equilíbrio fiscal e com o controle da inflação, para aumentar a confiança no país e a atração de investimento.

Contudo, se as medidas de auxílio econômico se mostrarem insuficientes para impedir uma redução forte na renda das famílias e uma falência generalizada de empresas, a queda do PIB brasileiro será de 7,3%.

Foto: CNI/Divulgação

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