O IPCA avançou 0,48% em setembro, após queda de 0,11% em agosto, abaixo da projeção de alta de 0,52%. No ano, a inflação acumula 3,64% e, em 12 meses, 5,17%.
A principal pressão veio da energia elétrica residencial, que subiu 10,31% e respondeu por 0,41 ponto percentual do índice. O aumento reflete o fim do Bônus de Itaipu e a vigência da bandeira vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 a cada 100 kWh. Também pesaram reajustes em São Luís (+18,62%), Vitória (+15,32%) e Belém (+4,25%).
O grupo Habitação subiu 2,97%, influenciado ainda por altas em água e esgoto (0,07%) e gás encanado (0,01%). Vestuário aumentou 0,63%, com avanço nas roupas masculinas (+1,06%) e infantis (+0,76%).
Em Despesas pessoais (0,51%), destacaram-se pacotes turísticos (+2,87%) e ingressos de cinema, teatro e concerto (+2,75%). Saúde e cuidados pessoais subiu 0,17%, com alta de 0,50% nos planos de saúde.
Transportes tiveram leve alta de 0,01%, com avanço dos combustíveis (+0,87%) e queda nas passagens aéreas (-2,83%).
Alimentação e bebidas recuaram 0,26% pelo quarto mês seguido, com quedas no tomate (-11,52%), cebola (-10,16%) e batata-inglesa (-8,55%). Frutas (+2,40%) e óleo de soja (+3,57%) subiram.
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