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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, avançou 0,48% em setembro, ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que projetava alta de 0,51%. O resultado interrompeu a queda registrada em agosto (-0,14%) e ficou 0,62 ponto percentual acima da taxa anterior.
No acumulado de 12 meses, o indicador alcançou 5,32%, também abaixo da estimativa de 5,36%. Já o IPCA-E, que corresponde ao IPCA-15 acumulado no trimestre, ficou em 0,67%, superando a taxa de 0,62% observada em igual período de 2024.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em setembro. O maior impacto veio de Habitação, que subiu 3,31% e contribuiu com 0,50 ponto percentual para o índice geral. No sentido oposto, Alimentação e bebidas recuou 0,35%, a quarta queda consecutiva, enquanto Transportes teve retração de 0,25%. Já Vestuário apresentou a maior alta depois de Habitação, com avanço de 0,97%.
Dentro de Habitação, o destaque foi a energia elétrica residencial, que exerceu o principal impacto individual no mês (0,47 p.p.). Após queda de 4,93% em agosto, a tarifa subiu 12,17% em setembro com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu nas contas de luz. O aumento também refletiu a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.
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