O grande dia chegou. Nesta quinta-feira, 10, e amanhã, representantes comerciais das duas maiores economias do mundo vão se reunir pela primeira vez desde julho para tratar de negociações EUA-China. A disputa entre os países já dura mais de 15 meses.
De acordo com informações da Reuters, o vice-premiê chinês, Liu He, o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, tentarão chegar a um acordo para evitar o aumento de tarifa marcado para a próxima terça-feira (15) sobre US$ 250 bilhões em produtos chineses.
Entretanto, o clima de negociação ficou tenso, após o governo de Donald Trump colocar companhias de tecnologia da China em uma lista negra por supostas violações dos direitos humanos contra minorias muçulmanas, aponta matéria da Bloomberg.
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“Se pudermos fechar um acordo, vamos fazer um acordo, há uma chance realmente boa”, afirmou Trump na última quarta-feira a repórteres em Washington.
Em contrapartida, o jornal chinês South China Morning Post afirma que “não houve progresso” em relação ao encontro dessa semana. Enquanto a Bloomberg aponta que o governo dos EUA estava fazendo estratégias direcionadas a um acordo parcial.
Passo a passo
Segundo uma fonte oficial ouvida pela Dow Jones Newswires, a Casa Branca concedeu licenças especiais para que algumas companhias estadunidenses façam parcerias com a empresa de tecnologia chinesa Huawei.
Ibovespa
O mercado de ações espera por novos desdobramentos a cerca das negociações comerciais EUA-China. Às 10h50, o Ibovespa tinha alta de 0,85%, a 102.106 pontos. Acompanhe a cotação em tempo real no TradeMap.

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