Mesmo com os recentes reajustes para baixo no preço dos combustíveis brasileiros, a Petrobras (PETR4) continua sendo uma boa opção para os investidores que querem se expor a petrolíferas. Essa é a avaliação do Goldman Sachs, em relatório enviado ao mercado nesta segunda-feira (19).
Mais cedo, a Petrobras divulgou mais um corte no preço do diesel, desta vez de 5,78% para as distribuidoras. O valor passa de R$ 5,19 para R$ 4,89 por litro, redução de R$ 0,30, válida a partir de terça-feira-feira (20).
De acordo com a estatal, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,67, em média, para R$ 4,40 a cada litro vendido na bomba.
Os analistas do Goldman avaliam que os preços praticados no diesel brasileiro estão 7% acima dos registrados na Costa do Golfo. Já os preços da gasolina estão 12% abaixo dos praticados na região, segundo o banco. “Para referência, o desconto médio em relação aos preços internacionais foi de 9% e 15% para diesel e gasolina, respectivamente, em 2021”, escrevem Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins no relatório.
Em relação à gasolina, desde que o atual presidente da companhia, Caio Andrade, assumiu, o valor do combustível já recuou quatro vezes. Entre o primeiro reajuste e o mais recente, realizado no início deste mês, o litro da gasolina repassado aos distribuidores recuou 20%, de R$ 4,06 para os atuais R$ 3,28.