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Por Felipe Noronha

Colunista da Agência TradeMap

Educador financeiro e influenciador do TradeMap, cursa Engenharia de Produção e estuda o mercado desde os 17 anos. Publica conteúdo financeiro no Instagram e no YouTube do TradeMap.

NFTs e o potencial de mercado: o que você precisa saber para investir

NFTs

Foto: Unsplash

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Estamos acostumados a ouvir sobre o potencial do mercado de ações, fundos, renda fixa e até criptomoedas, entre tantos outros. Mas tenho certeza que você consumiu bem menos conteúdos que tratam de perspectivas para NFTs. Esses ativos já ocupam sem cerimônia o mercado financeiro mundial, com número crescente de compradores e vendedores. E é a respeito desse tema que falaremos neste artigo.

Primeiro, é preciso ter claro o que são NFTs e como eles funcionam dentro de uma rede NFT, que é a sigla para token não fungível. Significa dizer que esses ativos são únicos e insubstituíveis. Eles são arquivos digitais, como fotos, gifs ou vídeos, armazenados em um blockchain e vendidos ao público.

Vamos pegar como exemplo uma coleção de arte física. A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, não é fungível porque se trata de uma obra de arte única, que não pode ser substituída por outra. Se fosse armazenada em um blockchain em vez de exposta no Museu do Louvre, em Paris, contudo, ela seria um NFT.

Qual o objetivo de compradores e criadores de NFTs?

Colecionar NFTs é semelhante a colecionar arte física. Tanto um quanto o outro são altamente especulativos. Muitos colecionadores esperam comprar NFTs baratos e revendê-los a um preço mais alto quando o projeto decolar. Os criadores também desejam ver seu projeto ganhar força, pois recebem um corte (uma porcentagem da venda) toda vez que seus NFTs mudam de mãos.

E o que faz um ativo desses receber valor no mercado é a comunidade. Quanto maior mais engajada for a demanda por uma coleção específica, mais alto será o preço de venda. Isso é justificado pela lei de oferta e demanda.

Todas as coleções de NFTs têm uma oferta limitada. Podem chegar a dez mil, por exemplo. Caso haja uma demanda muito forte por um determinado projeto no mercado e a oferta se mantenha limitada, o preço converge para cima.

E a demanda por coleções de milhões de dólares não é pouca.

Podemos pegar o exemplo da popular coleção de arte do Bored Ape Yacht Club. O valor mínimo para você poder comprar uma arte dessa coleção está na casa dos US$ 250 mil.

A coleção de NFTs também é uma maneira de apoiar financeiramente os artistas que você gosta. E não é preciso ser um milionário, pois esses ativos são oferecidos a todos os preços!

No caso mencionado, o valor é elevado, mas existem diversas coleções mais baratas lançadas diariamente ao mercado.

O que distingue um NFT de um print na tela do celular?

Essa questão é essencial. O NFT que você possui é armazenado por contratos inteligentes dentro da blockchain, sendo definido e pixelado de maneira única, de forma indivisível e com características de imutabilidade.

O Bitcoin que eu tenho na minha carteira é o mesmo que você possui, seu vizinho também e por aí vai. Além disso, é uma criptomoeda que pode ser dividida em várias casas decimais, ou seja, você consegue comprar uma fração de Bitcoin.

Agora quando falamos de NFTs, é totalmente o oposto. Ninguém no mundo vai ter uma obra igual à sua. Isso porque seus dados são armazenados nessa nova tecnologia, o que faz deles únicos.

Bom, o mercado de NFTs é crescente e, assim como o de arte tradicional, pode gerar bons frutos para quem entende e estuda.

Estamos só no começo de uma nova era, com novas coleções sendo feitas a todo instante. Determinar qual delas você quer comprar (caso tenha interesse), com muito estudo, é essencial.

*As opiniões, informações e eventuais recomendações que constem dos artigos publicados pela Agência TradeMap são de inteira responsabilidade de cada um dos articulistas. Os textos não refletem necessariamente as posições do TradeMap ou de seus controladores.

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