Dividendos em 2023: onde investir com Selic em 13,75% ao ano?

Ano vai, ano vem, e as grandes pagadoras de dividendos da Bolsa brasileira continuam sem decepcionar. Entre janeiro e setembro do ano passado, R$ 301,2 bilhões já haviam sido pagos, segundo dados do TradeMap.

Esse montante já era equivalente a 96% do total distribuído em 2021, com três meses de antecedência antes do fechamento de 2022. A soma paga no ano passado, porém, foi especialmente impulsionada pela Petrobras (PETR4).

Até setembro, a estatal havia distribuído R$ 72,71 bilhões – mais do que o valor de mercado de muitas empresas listadas na B3. 

Com a transição de governo, os investidores se perguntam sobre o que esperar da Petrobras ao longo dos próximos anos, sobretudo do ponto de vista de remuneração dos acionistas, já que o modelo de investimentos da companhia deve mudar.

Além disso, para os investidores que têm o viés voltado para o recebimento de proventos na Bolsa, a taxa de juros em patamar elevado – atualmente aos 13,75% ao ano, coloca uma pulga atrás da orelha. Onde investir agora?

Em 2021, a Selic iniciava o ano em 2% ao ano, sua mínima histórica. No começo de 2022, a taxa de juros já alcançava dois dígitos e, atualmente, está em 13,75% ao ano, patamar em que deve permanecer por algum tempo. 

O Ricardo Schweitzer, economista e analista de empresas há 15 anos, participa da TradeLive desta semana, que tocará no assunto sobre dividendos em 2023.

Quais são as empresas mais resilientes no cenário econômico ruim? Quais as diferenças entre investir, com foco em dividendos, em empresas e fundos imobiliários neste momento? A estratégia seguirá atrativa com uma possível tributação desses recebimentos?  

Além disso, como obter rendimento real com a inflação em níveis acima da meta? É possível esperar bons dividendos de empresas estatais, além da Petrobras?

Para saber todas as respostas dessas e outras perguntas, confira a TradeLive nesta terça-feira (17). Envie suas dúvidas sobre dividendos e acompanhe!