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Pesquisa do BofA traz notícias boas – e outras nem tanto – para empresas como Ambev (ABEV3)

Embora o BofA veja um aumento de renda para a população, poder de compra ainda está pressionado diante de um cenário de juros ainda altos

Foto: Shutterstock

O BofA (Bank of America), realizou uma pesquisa sobre o comportamento do consumidor em relação ao consumo de alimentos e bebidas no Brasil e constatou que o cenário para empresas como Ambev (ABEV3) e JBS (JBSS3) é incerto até o final do ano.

Embora o banco veja um aumento de renda positivo para a população, o poder de compra ainda está pressionado diante de um cenário de juros e inflação altos.

“Os consumidores estão migrando de produtos mais caros para opções mais baratas, enquanto consomem mais em casa e procuram canais mais baratos tambémEm termos de categorias, os brasileiros estão reduzindo o consumo de refrigerantes, carne bovina e biscoitos, enquanto frango, feijão e arroz são mais resistentes”, comentam Isabella Simonato, Guilherme Palhares e Fernando Olvera, analistas do BofA.

Diante disso, JBS é a única companha do setor de alimentos e bebidas que o BofA recomenda a compra devido a uma “diversificação geográfica e a combinação de crescimento e geração de fluxo de caixa”.

Em relação à Ambev, cuja avaliação do BofA é neutra, a instituição financeira vê que a proporção de cerveja entre os clientes que aumentaram o consumo de bebidas alcoólicas é maior do que entre os clientes que estão reduzindo o consumo de álcool. 

“A renda também influencia no mix de bebidas consumidas, com consumidores mais abastados comprando variedade maior do que aqueles com alguma limitação de renda”, complementam.

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O gênero foi outro recorte observado na pesquisa. Os analistas perceberam que, entre os consumidores que estão bebendo mais quantidade, 70% das mulheres estão bebendo mais cerveja, contra 80% dos homens.

“Ao mesmo tempo, as mulheres que estão bebendo menos, estão cortando mais cerveja. As principais razões para reduzir o consumo de álcool continuam sendo a renda, mas a saúde e o bem-estar estão se tornando ainda mais relevantes”, finaliza o BofA.

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