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IPCA-15 acelera e avança 0,55% em janeiro, aponta IBGE

Todos os nove grupos pesquisados pelo instituto registraram alta de preços na prévia deste mês

Foto: Shutterstock/rafastockbr

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) acelerou em janeiro e fechou a primeira metade do mês em alta de 0,55%, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (24). A expectativa do mercado era que o indicador mantivesse o aumento registrado no mês passado, de 0,52%.

De acordo com os dados do IBGE, o índice mostrou que os maiores impactos foram de saúde e cuidados pessoais (aumento de 1,1%) e alimentação e bebidas (alta de 0,55%). O órgão registrou que todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram neste mês.

O grupo comunicação teve a maior alta, de 2,36%. Transportes e habitação subiram 0,17% e despesas pessoais, 0,57%. Nos últimos 12  meses, o IPCA-15 avança 5,87%.

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O órgão apontou que o grupo saúde e cuidados pessoais, que foi o que mais contribuiu para o indicador, acelerou bem o aumento de preços (de 0,40% no mês passado para 1,10% neste mês). No caso desse grupo, subiram principalmente itens de higiene pessoal (aumento de 1,88%), com destaque para perfumes (aumento de 4,24%) e produtos para pele (elevação de 3,85%).

No caso de alimentos e bebidas, a alta ficou abaixo da registrada em dezembro, e foi puxada pelos preços mais altos de batata-inglesa (+15,99%), do tomate (+5,96%), do arroz (+3,36%) e das frutas (+1,74%). Com isso, os preços de alimentos para consumo no domicílio subiram 0,61%.

“Já as quedas mais expressivas ficaram por conta da cebola (-15,21%) e do leite longa vida (-2,04%). A alimentação fora do domicílio (0,39%) ficou com resultado próximo ao do mês anterior (0,45%), com o lanche tendo alta de 0,80% e, a refeição, de 0,14%”, apontou o órgão.

Alta em TV por assinatura e telefonia

No caso do grupo comunicação, o impacto veio principalmente do aumento na TV por assinatura (+11,78%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (+3,24%), acesso à internet (+2,11%) e aparelho telefônico (+1,78%).

Segundo o IBGE, em transportes o principal motivo para a desaceleração da alta de preços foi a queda nos combustíveis (-0,58%).

Já no grupo habitação, que subiu 0,17%, foram registradas quedas nos preços do gás de botijão (-1,32%) e energia elétrica residencial (-0,16%).

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