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Compra da BRF (BRFS3) ajuda e Marfrig (MRFG3) tem alta de 145% no lucro do 2º trimestre

Resultado recebeu empurrão bilionário da operação de compra

Foto: Shutterstock

Em sua primeira divulgação de resultados como controladora da BRF (BRFS3), a Marfrig registrou lucro líquido de R$ 4,3 bilhões no segundo trimestre, alta de 144,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, resultado principalmente do investimento na BRF.

Este efeito veio principalmente do laudo de avaliação a valor justo da aquisição, que gerou cerca de R$ 3,8 bilhões, diz a Marfrig. Excluindo esse valor, a companhia teria anotado lucro líquido de cerca de R$ 500 milhões – em linha com o estimado pelo Bank of America, que projetava R$ 507 milhões.

O resultado, porém, ficou abaixo das estimativas do BTG Pactual e do Itaú BBA, de R$ 636 milhões e R$ 978 milhões, respectivamente.

A receita líquida consolidada encerrou o trimestre a R$ 34,486 milhões, aumento de 67,6% em relação ao mesmo período do ano passado, explicado principalmente pela consolidação dos resultados da BRF e pelas operações da América do Norte e do Sul.

O custo dos produtos vendidos, por sua vez, também teve alta significativa no período, devido à consolidação dos resultados da BRF, além do maior volume de vendas e do aumento no custo do gado.

Assim, o Ebitda ajustado teve expansão de 1,6% na comparação com o segundo trimestre de 2021, para R$ 3,983 bilhões, com margem de 11,5%, baixa 7,6 pontos percentuais. O recuo das margens, segundo a companhia, é explicado principalmente pelo resultado excepcional das operações na América do Norte no ano passado.

Resultado das divisões

A unidade de negócios da Marfrig na América do Norte registrou receita líquida de US$ 2,949 bilhões, leve alta de 0,1% na comparação anual. O Ebitda ajustado da divisão, por sua vez, recuou 46,2%, para R$ 388,4 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada ficou em 13,2%, baixa de 11,4 p.p.

As operações na América do Sul, por sua vez, tiveram crescimento de 41,6% na receita líquida ano contra ano, para R$ 7,1 bilhões. O Ebitda ajustado da unidade saltou 275,3%, para R$ 678,2 milhões, com margem de 9,5%, alta de 5,9 p.p.

Finalmente, a BRF anotou receita líquida de R$ 12,9 bilhões, Ebitda ajustado de R$ 1,56 bilhão e margem Ebitda ajustada de 11,3%.

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